quinta-feira, 25 de junho de 2015

Quetzal a ave - 0 Deus e o Chocolate

                                  
                               
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Ouvindo a letra da música it’s wonderful world com Louis Armstrong (ouça, é linda) e lendo um artigo do grupo financiero banamex sobre à ave Quetzal pensei, sim o mundo pode ser maravilhoso, mas há muitas coisas que devem ser consideradas com a prioridade necessária para que não nos lamentemos tardiamente.
                               
Segue o mencionado texto, com posterior tradução de minha parte.
Muchos de nosotros hemos oído hablar de un ave maravillosa conocida como quetzal, que algunos consideran como la más bella sobre la Tierra, por su iridiscente plumaje de intensos colores que al contraste con la luz muestra tonos y brillos asombrosos.
En la época prehispánica se le consideró como ave sagrada y fue tema de poemas, leyendas y representaciones artísticas. Más tarde fue objeto codiciado de comerciantes, coleccionistas y en nuestro tiempo es anhelo y obsesión de ornitólogos, fotógrafos y conservacionistas.
El quetzal fue visto como una de las representaciones del dios azteca Quetzalcóatl y del dios maya Kukulkán, debido a su vuelo ondulante que hace que sus largas plumas den el efecto del movimiento de una serpiente emplumada. Éstas plumas eran tan valoradas que se usaban como moneda; con ellas se hacían ofrendas a los dioses y eran destinadas al adorno exclusivo de reyes, sacerdotes y grandes guerreros. El que mataba un quetzal era reo de muerte y sólo pocos tenían permiso de atraparlo para obtener sus plumas, ya que vuelven a crecer.
El quetzal es una especie de ave muy frágil cuya supervivencia está íntimamente vinculada a su hábitat; tiene un índice muy bajo de reproducción y sus crías están expuestas a un sinnúmero de depredadores. El quetzal muere cuando se le recluye en jaulas; y aunque logra sobrevivir en algunos aviarios, no se reproduce y sus plumas pierden brillo y color.
Recientemente se han reportado dos casos en los que se ha logrado su reproducción en cautiverio.
En México había quetzales en muchos bosques de la Sierra Madre, pero hoy en día esta especie sólo vive en los húmedos y altos bosques de niebla ubicados en el sur de México y las montañas centroamericanas, que se caracterizan por su densa vegetación y asombrosa biodiversidad. En el caso de México, habitan en la Reserva de la Biosfera El Triunfo y en los Chimalapas, en Chiapas.
Gracias a los esfuerzos de conservación en El Triunfo, se ha logrado incrementar la población de esta especie en grave peligro de extinción. Estudios de la Secretaría del Medio Ambiente estiman que hoy en día existe en El Triunfo una población de tres de estas aves por cada 16 hectáreas, a diferencia de hace 25 años, cuando sólo se contaba con un individuo para la misma extensión de territorio.
Esto es un logro importante.
1. Los quetzales miden cerca de 40 centímetros.
2. El macho tiene el pecho de intenso color rojo y su cola mide hasta un metro.
3. Se alimentan de insectos y ranas, pero sobre todo de frutas silvestres.
4. Son silenciosos, pero a veces se juntan hasta seis y vuelan con gran escándalo.
5. En la época de apareamiento cantan para atraer una pareja.
6. Construyen nidos escarbando agujeros en árboles viejos.
7. La hembra pone huevos azul claro y se turna con el macho para empollarlos.
Tradução:
Muitos de nós temos ouvido falar de uma ave maravilhosa conhecida como Quetzal, que alguns consideram como a mais bela sobre a Terra por sua iridiscente plumagem de intensas cores que ao contraste com a luz mostra tons e brilhos assombrosos.  
                                          
Na época pré-hispânica ela foi considerada uma ave sagrada e foi tema de poemas, lendas e representações artisticas. 
Mais tarde foi objeto cobiçado por comerciantes, colecionadores e no tempo atual, é desejo e obsseção de  ornitólogos fotógrafos e conservasionistas.
O Quetzal foi visto como uma representação do deus asteca Quetzalcóatl e do deus maya Kukulkán, devido ao seu vôo ondulante que faz com que as longas plumas de sua cauda causem um  efeito do movimento de uma serpente emplumada.

                                           
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Estas penas eram tão valorizadas que eram usadas como moeda, com elas se faziam oferendas aos deuses e eram destinadas para o adorno exclusivo de reis, sacerdotes e grandes guerreiros. 
Aquele que matava um quetzal era réu de morte e só poucos tinham permissão de aprisiona-los para obter suas penas, já que voltam a crescer.


O quetzal é uma espécie de ave muito frágil cuja sobrevivência está intimamente vinculada ao seu habitat, tem um índice muito baixo de reprodução e suas crias estão expostas a um sem número de predadores. O quetzal morre quando preso em gaiolas, e mesmo que logre sobreviver em alguns aviários, não se reproduz e suas penas perdem brilho e cor.
Recentemente foram reportados dois casos nos quais teve-se êxito de sua reprodução em cativeiro.

No México havia quetzales em muitos bosques da Serra Madre, mas hoje em dia esta espécie só vive nos úmidos e altos bosques de neblina localizados ao sul do México e nas montanhas centroamericanas, que se caracterizam por suas densas vegetações e assombrosa biodiversidade. No caso do México, habitam na Reserva da Biosfera o Triunfo e nos Chimalapas, em Chiapas.

Graças ao esforço de conservação em o Triunfo, se tem conseguido incrementar a população desta espécie em grave perigo de extinção. Estudos da Secretaria de Meio Ambiente estima que hoje em dia existe em o Triunfo uma população de três destas aves por cada 16 hectares, diferente de à 25 anos, quando somente havia um individuo para à mesma extensão de território. Isto é um importante êxito .


 1. Os quetzales medem cerca de 40 centímetros.
       2. O macho tem o peito com intensa cor vermelha e sua cauda pode chegar até um à metro. 
      3.Se alimentam de insetos e rãs, mas principalmente de frutas silvestres. 
      4.São silenciosos, porém às vezes se juntam em até seis e voam com grande barulho. 
      5.Em época de acasalamento, cantam para atrair uma parceira. 
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        6.Constroem ninhos escavando buracos em arvores velhas.  
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        7.A fêmea põe ovos azul-claro e reveza com o macho para chocá-los.

Vale frisar que a valoração do quetzal como moeda pode ser notada na sua presença nas 

                                 
notas e moedas da Guatemala.
  
                                       
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Destarte, aproveitando o tema acima e como o lema é navegar e descobrir, abro espaço para a divindade QUETZALCÓATL.

QUETZALCÓATL.

Quetzalcóatl é uma divindade das culturas da Mesoamérica, em especial da cultura asteca também venerada pelos toltecas e maias. É considerada por alguns pesquisadores como a principal dentro do panteão desta cultura pré-hispânica.
O nome de Quetzalcóatl é composto de duas palavras de origem náuatle: quetzal, que é a ave já mencionada de formosa plumagem que habita a selva centroamericana e cóatl, "serpente" e é usualmente traduzida como 

                            
"Serpente Emplumada", "Pássaro Serpente", ou "Pássaro Serpente da Guerra"; Especula-se que a origem desta deidade provém da cultura olmeca, no entanto sua primeira aparição inequívoca ocorreu em Teotihuacan.
A cultura teotihuacana dominou durante séculos o planalto mexicano. Sua influências culturais abarcaram grande parte da mesoamérica, incluindo as culturas maia, mixteca e tolteca.
Os maias retomaram a Quetzalcóatl como Kukulkán.
Quetzalcoatl representa as energias telúricas que ascendem, daí a sua representação como uma serpente emplumada. 
Neste sentido, representa a vida, a abundância da vegetação, o alimento físico e espiritual para o povo que a cultua ou o indivíduo que tenta uma ascendência espiritual.
Posteriormente, passou a ser cultuado como deus representante do planeta Vênus, simultaneamente Estrela da Manhã e Estrela da noite, correspondendo, com o seu gêmeo Xolotl(deus cão), à noção de morte e ressurreição.         
                                       
Deus do Vento e Senhor da Luz, era, por excelência, o deus dos sacerdotes. É às vezes confundido com o rei sacerdote de Tula.
Segundo fontes incertas e tradições orais, uma das representações deste deus é um homem branco, barbado e de olhos claros. Esta representação seria uma das justificativas da teoria de que os povos indígenas, durante a conquista da Nova Espanha (Mesoamérica), acreditaram que Hernán Cortez
era Quetzalcóatl. 
O acadêmico multiculturalista Serge Gruzinski, analisando as crônicas do século XVI sobre a conquista do México, compartilha da crença de que os astecas realmente acharam que Cortez fosse Quetzalcóatl e essa é uma das razões pela qual os espanhóis dominaram tão facilmente a América Central.

Os astecas incorporaram esta deidade em sua chegada ao vale do México, no entanto modificaram seu culto, eliminando algumas partes, como a proibição dos sacrifícios humanos.

De acordo com texto abaixo retirado de Geograficidade v.2, n.2, Inverno 2012 (as figuras foram inseridas pelo blog).

Seus deuses adquiriam formas e funções diferentes. Uma destas formas era o Sol, este mesmo SOL, indispensável para toda a vida e que seu desaparecimento da superfície da Terra ocorreria a morte de todos, era adorado como Tonatiu, um deus bom e benfazejo.

Por outro lado, os sacerdotes, reis e o próprio povo sabiam que este Sol necessitava continuamente de alimentação humana, para se manter forte e realizar sua tarefas diárias.

Esta exigência era do deus da guerra, feroz e imperioso que era o mesmo SOL, Huitzilopochtli, liderando os méxicas em todas as suas batalhas e pilhagens em busca de prisioneiros necessários como escravos e como sacrifício humano.

As guerras eram planejadas e declaradas a todas as nações e os guerreiros convocados impreterivelmente. As vidas daqueles que foram aprisionados eram consagrados ao deus sol, faminto de sangue humano, insatisfeito, exigindo cada vez mais sacrifícios.

Portanto, podemos inferir que os sacrifícios humanos eram considerados essenciais na cultura asteca, como se pode constatar no seguinte trecho da mesma fonte.

“Os prisioneiros eram escolhidos entre os homens mais perfeitos e sem máculas. Alimentados com as comidas mais gostosas e rodeados por belas donzelas.

No dia do sacrifício eram ornamentados como deuses e levados por um barco até o templo situado em uma ilha do lago.
                               

Os cativos subiam os degraus da Grande Pirâmide e sobre a Pedra do Sol, um sacerdote com uma espada de obsidiana, de cada um era retirado o coração, ainda palpitando, e 
                               
                                                           
então era esmagado e esfregado sobre as pedras escorregadias e sanguinolentas e deglutidos pelos sacerdotes.
A cerimônia era oficializada pelo imperador, após os cozinheiros reais prepararem as pernas, as nádegas e os braços dos sacrificados.

Estas partes dos seres humanos traziam força, resistência e coragem. Eram assadas em espetos sobre brasas, sendo umedecidos e espremidos com tomates, acompanhados com grãos de baunilha, molho de chocolate, pimentas e especiarias picantes.

Alguns espanhóis que provaram da comida declararam que a carne era macia e adocicada, parecendo um peru assado (SHERWOOD, A Noite Triste, 2006, p. 337).

Segundo relatos os sacrificados recebiam uma grande dose dos botões de um cacto denominado teonanacatl, com a finalidade de amortecer a morte.

Reforçando a narrativa acima sobre a importância dos sacrifícios pelos astecas, o texto da

 Faculdade de Tecnologia e Ciências - Ensino a Distância (pág 25-26) nos traz:

“Tomemos como exemplo a guerra. A cosmogonia asteca (ou povo do Sol, como eles mesmos se viam) impelia-os para que mantivessem irrigadas de “água preciosa” – sangue humano – o Sol, a Terra e todas as divindades, sem a qual a engrenagem do mundo deixaria de funcionar. 
Daí decorriam as guerras sagradas e os sacrifícios humanos. Além das finalidades positivas para o Estado, como conquista territorial, imposição de tributos e a livre passagem de seus comerciantes, a guerra tinha a função proeminente de garantir-lhes prisioneiros para os sacrifícios. Quando consolidaram a maior parte das conquistas (meados do século XV) tiveram os soberanos que inventar a “guerra florida” – torneio para fornecimento de vítimas 
para os deuses”.
 Aqui em vista do exposto, quero ressaltar que os costumes e procedimentos de uma dada cultura devem ser analisados de forma contextual e as suas conseqüências históricas, como 


                          
                                     
exemplo, exponho o trecho do Frei Bartolomé de Las Casas a respeito da invasão espanhola que traz: “Os espanhóis, com seus cavalos, suas espadas e lanças começaram a praticar crueldades estranhas; entravam nas vilas, burgos e aldeias, não poupando nem as crianças e os homens velhos, nem as mulheres grávidas e parturientes e lhes abriam o ventre e as faziam em pedaços como se estivessem golpeando cordeiros fechados em seu redil. Faziam apostas sobre quem, de um só golpe de espada, fenderia e abriria um homem pela metade, ou quem, mais habilmente e mais destramente, de um só golpe lhe cortaria a cabeça, ou ainda sobre quem abriria melhor as entranhas de um homem de um só golpe. Arrancavam os filhos dos seios da mãe e lhes esfregavam a cabeça contra os rochedos enquanto que outros os lançavam à água dos córregos rindo e caçoando, e quando estavam na água gritavam: move-te, corpo de tal?! Outros, mais furiosos, passavam mães e filhos a fio de espada.” Ou seja, como mencionei antes, cada ato de um determinado povo tinha no seu devido contexto sua razão de ser e como tal, deve ser analisado pelas conseqüências posteriores na história. Bem, para desanuviar vamos falar do delicioso e saboroso Cacau.

O Cacau
 Reza a lenda que Quetzalcoatl (representado pela serpente emplumada) como já mencionado, desceu dos céus para transmitir sabedoria aos homens, e que lhes trouxe um presente: a planta Cacau.
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As informações abaixo são oriundas do site da CEPLAC (Comissão Executiva do Plano de Lavoura Cacaueira) entre outros que serão mencionados no decorrer do texto.
“A história do cacau se confunde com a mitologia e a lenda: Quetzalcoatl, Deus asteca da lua, roubou a planta do país dos filhos do sol para dá-las aos homens, oferecendo-lhes assim alegrias desconhecidas”.
Segundo está lenda mexicana, foi assim que se originou o cacau. Por está razão, Linnaeus o grande botânico sueco batizou o cacau com o nome de “Théobroma” de Theo = Deus e Broma = alimento, daí alimento dos deuses.
Quando sob o comando de Fernando Cortez, os espanhóis conquistaram o México (1519-1521) notaram que os sacerdotes astecas bebiam nos templos uma bebida de cor marrom. Ficaram intrigados, terminaram por descobrir que está bebida provinham da “árvore do cacau” fruto muito apreciado nesse país. 
Os astecas consideravam a árvore e seu fruto com altas qualidades nutritivas e lhe atribuíam virtudes maravilhosas.
Os astecas e bem antes deles os maias já cultivavam esse fruto com amor. Denominavam o fruto dessa árvore de “Cacahuatl”.
Com ele faziam o “Tchocolath” que na sua linguagem designava “bebida amarga”.
Os mexicanos primitivos cultivavam a planta, colhiam os grãos e os colocavam ao sol para secarem e conseguir o fermento e logo os moíam. A farinha escura que eles obtinham era amassada com água, milho, mel e perfumada com baunilha, pimenta, ervas aromáticas e especiarias, que para os astecas tinham origem divina. 

O cacau era por tanto bastante apreciado, tanto que as sementes serviam também como meio de pagamento entre os astecas.
 Os grãos de cacau eram usados como moeda, de troca e de compra desde alimentos até vestuários e outras mercadorias.
O imperador Montezuma costumava receber anualmente 200 xiquipils (1,6 milhões de sementes) como tributo da cidade de Tabasco, que corresponderiam hoje a aproximadamente 30 sacas de 60 quilos.  
O imperador Montezuma ao encontrar-se com Cortez pela primeira vez ofereceu-lhe esta bebida aromatizada com mel em uma taça de ouro como sinal de boas vindas.
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A taça era de ouro puro e Cortez relatou que o imperador não se servia mais do que uma vez na mesma taça. Tal fato demonstrava, de um lado a imensa riqueza de Montezuma e por outro a alta estima que a bebida merecia. 
Cortez entusiasmado com a descoberta escreveu a seu soberano Carlos V, imperador da Áustria e rei da Espanha: Descobrimos um novo remédio é suficiente que se beba apenas uma taça para que fique totalmente reconfortável, tornando-nos capazes de obter a energia para o dia inteiro, mesmo sem nada mais comer” e em outra passagem: 
“Basta uma porção desta preciosa bebida para se fortalecer um soldado de tal forma que consiga caminhar o dia todo sem que tenha necessidade de ingerir qualquer outro alimento”.
Mas, no inicio pelo registro transcrito abaixo, é possível notar o desprezo europeu pelo produto de acordo com as palavras de Girolamo Benzoni em La História Del Mundo Nvovo 1575 D.C 
                    


“Isto(chocolate) mais parece bebidas para porcos que alimento para gente. Eu estive no país por mais de um ano e nunca quis experimentar isto, e sempre que passava em um local e recusava esta bebida oferecida pelos Índios, eles ficavam pasmos, e se afastavam sorrindo. Mas então, como havia escassez de vinho, eu tomava outras bebidas, pra não ficar apenas bebendo água. O sabor é algo amargo, ele satisfaz e refresca o corpo, mas não inebria, e é o produto mais valioso do mercado, segundo os Índios do país (México)’.(www.plantacacau.com.br)

E assim, a primeira remessa de cacau mexicano foi enviada a Espanha em 1580.

A deliciosa bebida impôs-se rapidamente na corte. Ao chocolate acrescentaram açúcar e aroma mais de acordo com o paladar espanhol. 
Até hoje na Espanha o chocolate é indispensável na primeira refeição do dia.

Os espanhóis mantiveram os segredos da arte de cultivar o cacau, assim como de prepará-lo como bebida durante 100 (cem) anos.

Por ocasião do casamento de Anna da Áustria (1602 a 1666), filha de rei Felipe III da Espanha, com Luis XIII da França, certos monges espanhóis ofereceram o chocolate a seus irmãos franceses.

Os embaixadores espanhóis passaram a imitá-los oferecendo também o chocolate como presente. Anna da Áustria introduziu o habito do chocolate na corte francesa. Pode-se dizer que o chocolate triunfou na frança, quando Maria Tereza filha do rei Felipe IV da Espanha , casou-se com Luis XIV, que em 1659 concede a David Chaillon, oficial da rainha, o privilégio exclusivo de durante dezenove anos fazer, vender e debilitar certa composição denominada “chocolate”.

Na Inglaterra o chocolate passou a ser verdadeiramente conhecido por volta de 1657. Seu uso foi rapidamente adotado pelo “Snobs” da época e logo difundido. Fundou-se em 1746 o famoso “Cocoa Tree Club” que se tornou um dos mais celébres do mundo, pois lá reuniam os homens da política para suas discussões. 
Para fechar esta postagem coloco suas qualidades nutritivas de acordo com informações encontradas em http://www.ceplac.gov.br/radar/radar_cacau.htm
Valor Energético do Chocolate
O chocolate é o alimento melhor balanceado que existe, contendo uma associação bem equilibrada de cacau, leite e açúcar.  
Devido ao seu alto índice de carboidratos e gordura, o chocolate apresenta taxas de proteínas bastante apreciável.  
Um tablete de 100 gramas corresponde a 6 ovos ou 3 copos de leite ou 220 gramas de pão branco ou 750 gramas de peixe ou 450 gramas de carne bovina.

Um tablete de 100 gramas de chocolate ao leite contém:
Glucídios 56 g
Elementos minerais

Vitaminas
Lipídeos 34 g




Protídeos 6 g Potássio 418 mg
Vitamina B1 0,10
Celulose 0,5 g Magnésio 58 g
Vitamina B2 0,38 mg
Água 1,1 g Cálcio 216 mg
Vitamina PP 0,80 mg
Calorias 550 Ferro 4mg



 Então, nada melhor que um bom e saboroso......e ouvir Tim Maia!!!!

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