quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

A luz que vem da vida - Bioluminescência

                  

Nas noites quentes de verão quando as folhas das matas exalam  seus perfumes noturnos de forma embriagadora e ao olharmos para a sua escuridão, temos em algumas ocasiões a impressão de estarmos olhando para um céu estrelado, pois vemos o piscar de luzes que nos dão a impressão de vermos estrelas  que na realidade são  minúsculos seres voadores tentando perpetuar-se no tempo, pois estão sim,  procurando um par para o ritual do acasalamento. 
Mas, também neste cenário, pode esconder-se junto com o brilho, um grande perigo, pois nem tudo o que brilha é prenuncio de felicidade e deleite,
                  

porque alguns predadores da noite usam o brilho como disfarce para atraírem suas incautas presas. 


   Peixe pescador barbudo

E assim, a natureza segue seu curso inexorável, independente de nossas vontades e desejos.
Bem, após esta pequena divagação, que pode parecer um tanto inusitada para os que teêm suas vidas imersas nas grandes cidades que são luzidias e feéricamente iluminadas e assim, dificilmente veêm uma noite verdadeiramente escura (salvo quando há falha de energia, claro..) , portanto, vou iniciar nos parágrafos seguintes o assunto bioluminescência, que é a como a ciência chama a propriedade dos organismos vivos emitirem luz, e assim, espero, possa tornar para as pessoas citadinas o assunto mais familiar e creio, assim como eu vejo, fascinante.

O termo bioluminescência (do grego: bios vida e do latim: lumem luz) significa a capacidade de um determinado organismo gerar luz fria através de uma reação química, com a catalisação e oxidação da proteína denominada luciferina pela enzima luciferase.
Na natureza, dependendo do grupo, são observadas diferenças nos mecanismos químicos que resultam nessa atividade, porém, a luciferina e luciferase estão presentes em todas as reações dessa natureza. (VIVIANI, 2009 apud HERRING, 1987).

A origem da Bioluminescência 

De onde surgiu essa capacidade de produzir luz e qual o propósito de emiti-la ?.
A hipótese da origem da bioluminescência bacteriana, segundo estudiosos, está associada ao inicio da história biológica terrestre, onde as formas de vida predominantes eram as bactérias anaeróbias. Para essas bactérias, o gás oxigênio é tóxico, e com o aumento da quantidade livre desse gás na atmosfera, resultante da respiração das novas formas de vida, as cianobactérias, foi preciso desenvolver um mecanismo para metabolizar a molécula de O2, gerando o fenômeno que conhecemos como bioluminescência, que perdura até hoje. (SELINGER, et al. 1965)

Em outras palavras, o ato de respirar produz luz, ou seja, a oxidação da substância luciferina que podemos traduzir pela equação 
LH2 + Oxygen ==b== L + H2O + LIGHT

                 
                  
Modelo espacial da estrutura da luciferina dos pirilampos. A amarelo: enxofre; azul: azoto; preto: carbono; vermelho: oxigénio; branco: hidrogénio.


Da equação acima vem dois itens adicionais que devem ser notados.
O primeiro é que a água é produzida do lado da geração de luz.
O segundo item a notar é que em condições extremamente baixa no conteúdo de oxigênio, um excesso de luciferina é acrescentado.
E se o oxigênio é subitamente restaurado um flash mais brilhante que a luz normal é gerado.

Existem três tipos de bioluminescência, aquela resultante da simbiose com bactérias, a bioluminescência intracelular e a bioluminescência extracelular. O fenômeno resultante da bioluminescência por simbiose com bactérias, é bem mais difundido, em animais marinhos, em vermes, moluscos,

       

celenterados, equinodermos e peixes, do que em outros grupos animais. 
              
De forma geral, em algumas partes do corpo do animal, existem pequenas bexigas, que servem para armazenar as bactérias produtoras de luz, denominadas fotóforos, que na maioria dos casos, são controlados pelo sistema nervoso do hospedeiro, existindo ainda, mecanismos que controlam a intensidade e frequência do processo (SELINGER, et al. 1965).

A bioluminescência intracelular é gerada por células especificas, localizadas em órgãos, próximos a pele, geralmente com células refletoras que irão intensificar a luz emitida. Nos pirilampos, uma placa de cristais de urato é a responsável por intensificar a luz, já em certos peixes, placas de guanina são utilizadas como material refletor, sendo frequentemente encontradas em lulas e dinoflagelados (SELINGER, et al. 1965).

Nos Cefalópodos, a bioluminescência é uma característica comum e
          

 complexa  há uma grande porcentagem desses animais de arco bioluminescente, os órgãos que produzem luz são muito complexos possuindo lentes, refletores, íris, filtros de Interferência, telas de pigmentos, e persianas (JOHNSEN, et al. 1999).
Na bioluminescência extracelular, os reagentes e catalisadores (luciferina e luciferase) são sintetizados e armazenados em vesículas dentro das células especificas. Quando há sinal de necessidade, estas substâncias são expulsas
   

para fora do corpo produzindo uma nuvem de luz. Geralmente, pode ser utilizada para afugentar os predadores, sendo comum, em crustáceos e alguns cefalópodes abissais. (SELINGER, et al. 1965)

Funções na batureza da bioluminescência

A bioluminescência pode ser utilizada para comunicação intraespecífica, através de padrões e freqüência das luzes, tendo elevada importância nos processos reprodutivos. Outra função importante da bioluminescência é a sinalização interespecífica, cujo intuito principal é o de atração da eventual presa para uma emboscada, ou o contrário, o mimetismo para desestimular
       

um predador, imitando outro animal ou simulando um tamanho corpóreo maior que o real, ambos associados a um comportamento defensivo. Peixes

                
                 
abissais ainda utilizam o recurso com forma de iluminar, como uma lanterna, o crepúsculo marinho
(VIVIANI 2009 & BECHARA, 1994)

O uso da bioluminescência pelos insetos

Na superfície terrestre, os insetos constituem o grupo mais numeroso em espécies luminescentes. É sabido que neles a emissão luminosa é controlada  neurologicamente: os fotóforos, com fotócitos ricos em mitocôndrias (fonte ATP), possuem muitos terminais nervosos e traqueolas, que controlam a entrada de oxigênio (BECHARA, 1994)
Nesta ordem foram descritas espécies luminescentes nos gêneros Lipuras e Neanuras, entretanto as funções biológicas e a natureza química da bioluminescência permanecem completamente obscuras
(HARVEY, 1952)

As familias Elanteridae (pirilampo)  e Lampyridae (vaga - lume)
Os entomologistas mais rigorosos dizem que vaga-lume de verdade é sempre Lampyridae, e pirilampo que é Elanteridae. 
Esta Família é composta por coleópteros conhecidos como pirilampos ou vagalumes. Alimentam-se, principalmente, de lesmas e caramujos e vivem em torno de 1 a 3 anos. As fêmeas dos vagalumes botam os ovos em árvores apodrecidas, sendo geralmente ápteras e, juntamente, com as suas larvas, são bioluminescentes. É um grupo diverso que possui cerca de 1700 espécies conhecidas. (BUZZI, 2010).

         

O lamperídeos possui em seu abdômen, órgãos luminosos de coloração amarelo-esverdeado, ausente nas formas imaturas. Uma função desse fenômeno nesses insetos é a atração do sexo oposto, sendo que o mecanismo é espécie-específico, ou seja, cada espécie possui um ritmo de iluminação característico (BUZZI, 2010). 
Outra função da bioluminescência para o grupo, tem a ver com a predação. 
Fêmeas de algumas espécies imitam as luzes de espécies diferentes, atraindo machos que se deslocam para reprodução, mas que acabam sendo predados (TRIPLEHORN & JONNSON, 2011).

Os elaterídeos são fitófagos na fase adulta, sendo encontrados, em flores, sob a casca de arvores ou folhagens. As formas larvais podem ser



encontradas alimentando-se, em locais com matéria orgânica em decomposição, como troncos de árvores podres, ou se configuram como espécies daninhas, atacando sementes recém-plantadas e raízes de plantas cultivadas, entre elas feijão, algodão, batatas, milho etc. São descritas aproximadamente 7.000 espécies no mundo. 
Na fase adulta as lanternas estão localizadas na forma de vesículas ovaladas sobre o pro tórax que emitem luz contínua na região do verde, e uma lanterna abdominal que é ativada somente durante o vôo, que também emite luz contínua, mas em geral a coloração é avermelhada em relação às lanternas torácicas (BECHARA, 1994 & BUZZI, 2010).

Usos da bioluminescência na ciência 

O ATP armazena energia proveniente da respiração celular e da fotossíntese, para consumo imediato.
A media de ATP de conteúdo intracelular em vários microorganismos tem sido quantificado e o ATP tem mostrado ser um biomarcador confiável  da presença de organismos vivos. (Kodata et al., 1996; Thore et al., 1975; Venkateswaran et al., 2003).
Para se capacitar especificamente para detectar organismos vivos via ATP – bioluminescência o primeiro passo é extrair o ATP das células. Este passo é critico e impacta diretamente na confiabilidade da detecção. (Selan et al., 1992).
Solução quimica ou extração física foram métodos usados em exemplos líquidos. (Selan et al., 1992; Siro et al., 1982).

Alguns resultados falso negativo foram descritos em poucos estudos. (Conn et al., 1975; Kolbeck et al., 1985).

Estudos adicionais ivestigando a causa dos resultados falso negativo demonstraram que a extração de ATP não era eficiente. De fato,  extensivo ultrasom de amostras bacteriais, por exemplo, causaram un significativo aumento da Unidade Relativa de Luz (RLU) medida.(Selan et al., 1992).
 
Levando em conta essa limitação, testes com ATP-bioluminescência já tem provado fornecer boas propriedades de  detecção em muitas áreas.
Testes de bioluminescência é internacionalmente usado para monitorar o ar e a limpeza de superfícies e a qualidade de produtos principalmente na industria de alimentos e em menor extensão na industria farmacêutica. (Aycicek et al., 2006; Bautisda et al., 1995; Davidson et al., 1999; Dostalek & Branyik, 2005; Girotti et al., 1997; Hawronskyj & Holah, 1999).  
Estudos mostram que o nivel de contaminação avaliado nas superficies limpas, com ATP por extração e teste de bioluminescência  correspondem em 80% con os exemplos testados com o ttradicional plate méthod. (Poulis et al., 1993)
A disponibilidade de luminometros sensiveis assim como, de muitos kits comerciais de  ATP- bioluminescente tem permitido o desenvolvimento de vários protocolos de aplicações na industria de microbiologia.
Atualmente, ATP-bioluminescência é aceita  como uma tecnologia comum usada para monitorar contaminação em áreas tais como alimentação e bebidas, ecologia, cosméticos, e clinica.
(Andreotti & Berthold, 1999; Chen & Godwin, 2006; Davidson et al., 1999; Deininger & Lee, 2001; Frundzhyan & Ugarova, 2007; Miller et al., 1992; Nielsen & Van Dellen, 1989; Selan et al., 1992; Yan et al., 2011).  

Cientistas da Universidade de Agricultura do Sul da China modificaram

                                
geneticamente 10 leitões para que os animais brilhem no escuro.
Os pesquisadores injetaram DNA de uma espécie de água-viva bioluminescente nos porcos. Stefan Moisyadi, biocientista da Universidade do Havaí, diz que a proteína que faz com que os animais brilhem no escuro não causa nenhuma dor e os suínos devem viver o mesmo tempo que porcos não transgênicos.
O objetivo do experimento é mostrar que é possível incorporar material genético de um animal em outro de espécie inteiramente diferente. Isso, afirmam os cientistas, pode levar a medicamentos melhores e mais baratos para a medicina.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Restaurante Submerso

          
         conrad maldivas

 O restaurante submerso chamado Ithaa Undersea Restaurant. Fica na República das Maldivias, nas dependências do Hilto Maldives Resort & Spa.

O Conrad Maldivas Rangali Island é um hotel situado nas Ilhas Maldivas.
 A maior atração do hotel é disponibilizar aos hóspedes um quarto de luxo completamente embaixo d’água.
                 
                        conrad maldivas     
                                                 Quarto submerso
Quando não está transformada em suíte de luxo, o quarto se transforma em um restaurante submerso no fundo do mar.  
Com apenas 14 lugares, o ithaa Undersea Restaurant foi um projeto de 5 milhões de dólares.
Sua estrutura é formada basicamente por um túnel de acrílico transparente que permite uma vista de 270° no fundo do mar [www.tecmundo.com.br]

Por apenas 12 mil dólares, casais românticos aproveitam para passar uma noite de lua de mel com muito requinte, luxo e mordomia.
Na ocasião é oferecido jantar privativo, champanhe e café da manhã na cama.
Quando o quarto não está ativo, o local se transforma em um restaurante que recebe apenas 12 casais por noite pelo valor de 320 dólares por pessoa e 195 dólares para a hora do almoço.
Para jantar, almoçar, ou reservar o quarto, é preciso reservar com, no mínimo, de 14 dias de antecedência para que tudo seja preparado.
O restaurante submerso, ou quarto de hotel embaixo d’água, fica a 5 metros de profundidade no oceano Índico, cercado por uma barreira de corais belíssimas.
Outra opção do hotel Conrad Maldivas é ficar em quartos de frente para o mar ou bangalôs sobre as águas. Neste caso, o valor fica apenas 500 dólares.
 [www.dicasviagem.com.br/]
 
     A republica das ilhas Maldivas é um conjunto de 1196 ilhas agrupadas em 26 atóis         
                                     

                                           imagem de formação de um atol

Destas 203 são habitadas tornando as Maldivas o país com a menor população da Asía.
   
                           

                       

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Matéria programavel Itś the Future ? - Claytronics


               

Claytronics é uma forma de programar matéria feita a partir de um grande número - potencialmente milhões - de robôs esféricos com medida sub-milimétrica,
               

que trabalham em conjunto para formar dinamicamente objetos físicos tridimensionais e estes computadores de escala nanométrica são chamados de claytronic atoms ou catoms


                                 

Por exemplo, claytronics deve ser usado em tele-presença para imitar com alta fidelidade e em forma sólida tridimensional, a aparência, a sensação física e o movimento de uma pessoa do outro lado de uma chamada telefônica.
Seth Goldstein and Todd Mowry apresentaram este conceito. Eles tiveram a ideia á partir da brincadeira de massa de modelar (molding clay).
Esta tecnologia pode fazer um conjunto de minúsculas bolinhas tornarem-se


                                                     

quaisquer outros objetos. 
Hoje, nós utilizamos telefone celular.  Amanhã o telefone celular poderá transformar-se, rearranjando-se como um laptop: a tecnologia, certamente é de explodir o cérebro. O projeto está sendo desenvolvido pela Carnegie Mellon University  e financiado pela Intel. 
Se o projeto tiver êxito, ele poderá ser explorado em vários campos tais como: indústria de entretenimento, indústria médica e na indústria de telecomunicações. 
Como é possível realizar algo assim?.

Este é o assunto que pretendo comentar a partir do artigo da Association for the Advancement of Artificial Intelligence 2009 entre outros.

 Um novo tipo de plataforma chamada Pario

"Assim nós propusemos a criação de um novo tipo  de mídia, que chamamos pario.

Similar com  o áudio e o vídeo permite-nos apresentar  sons arbitrário e imagens em  movimento a longas distancias, a idéia por trás da tecnologia pario é apresentar movimentos arbitrários, objetos físicos em 3D que você possa ver, tocar e também sustentá-los em suas mãos.
Assim como com áudio e vídeo, quando nos reproduzirmos alguma coisa com pario nós nem estaremos transportando o objeto original e também não estaremos criando uma réplica exata  ao invés disso, a idéia é criar um artefato físico que seja uma  suficientemente boa reprodução da figura, aparência, e movimento do objeto original - de maneira que os nossos sentidos  irão
                                                                                                                                             
                   
                              Imagem capturada e montada por catoms
 
aceitar como sendo real.
Como uma concreta tecnologia para pario, claytronics serve como uma forma programável de uma espécie de massa de modelar, cuja forma e aparência são remotamente controláveis,  dessa maneira, criando objetos físicos que você pode diretamente vêr e tocar."

              

Fazendo uma analogia com a tecnologia de video, um ótimo display de vídeo deve ser suficientemente pequeno, densamente preenchido por pixels para entregar uma imagem com alta fidelidade, e o tamanho total do display deve ser de um tamanho que proporcione uma visão confortável.
Para pario, os catoms individuais podem ser pensados como voxels físicos (que é o equivalente fisico 3D do pixel), nós gostaríamos que eles fossem bem minúsculos (preferencialmente menores do que 1 milimetro de diâmentro ), a fim de entregar um formato em 3D com fidelidade.
Para  expressar uma informação visual, cada catom precisa se capaz de trocar de cor (similar aos pixels).
Se nós também quisermos expressar  a informação táctil com alta fidelidade
( por exemplo, fazer um objeto parecer ser de madeira ou de vidro quando você passa os dedos sobre ele), as inúmeras texturas  podem ser possíveis de sintetizar pelo espaçamento dos catoms sobre a superfície em um arranjo apropriado, e construindo os catoms com menos de 0.3 milimitros de diâmetro (Klatzky and Lederman 2006, Lederman et al 2006)     

Por enquanto, nós devemos admitir que a noção da tecnologia pario é complicada, mas, o impacto pratico de sua realização pode ser enorme.

Os Catoms

Os Blocos Claytronics ou Catoms que são as peças basícas dessa tecnologia emergente e que mudará a nossa concepção de realidade, pois o tópico "matéria  programável", certamente revolucionará todos os nossos conceitos relacionados à tecnologia e nossa maneira de representarmos o mundo a
                                       
 nossa volta.

Claytronics são formados por componentes individuais, chamados catoms – derivado de Claytronic atoms – qie podem se mover em três dimensões (em relação aos outros catoms), capacidade de adesão à outros catoms para manter uma forme em 3D, e computar estado de informação ( com possível assistência vinda de outros catoms dentro do conjunto).  (veja vídeo sobre os catoms)

Desenvolvido pela Carnegie Mellon University, US pelo grande cientista Seth Goldstein em junho de 2002, catoms ou  matéria programável está pronta para trazer uma revolução na  atual eletrônica moderna.
De acordo com ele, catom é definido como:
Um grupo de pequenos robots modulares que podem comunicarem-se entre si e podem modificar suas posições, para formar figuras diversas, também o  tamanho e cor de acordo com o ambiente vizinho.
Para isto ocorrer eles criam voids( espaços vazios) os quais se movem em
            
                               Voids (espaços em negro na figura)


                                     

direção a borda da montagem para dar a ela diferentes visualizações a cada solicitação no tempo (chung et al 1990)


                                  
Em seu desenho básico, o catom é uma unidade de tamanho milimétrico que é composto de:
·    Uma CPU
·    Uma unidade de armazenamento de energia como uma bateria onboard
·    Um dispositivo de rede
·    Um dispositivo de saída de vídeo  em LCD ou LED
·    Sensores como de pressão e de fotografia
·    Uma forma de locomoção
·    Um mecanismo para aderir á outro catoms

Por esta tecnologia os catoms podem trocar suas posições dentro de quaisquer configurações dependendo apenas de seus comandos e propósitos e desta maneira, nós podemos fazer nosso mundo virtual mais realistico e interessante..
                
                                              protótipo de catoms
  
Aplicações futuras

Objetos representados pelos catoms podem ser radicalmente alterados em forma e função.
A mobília pode computacionalmente ser alterada para novo tipo, por exemplo, uma cama subitamente tornar-se um sofá, ou uma larga mesa.
Cadeiras podem ser instantaneamente moldadas precisamente em montagens individuais.
            
Paredes, carpets, telhados, portas e outras superfícies podem ser em suas cores ou textura sobre on-demand.
Muitos veículos agora fazem uso de claytronics , superfícies de carros podem trocar de cor ao toque de um botão ou eles podem se auto reparar: consertando bombas, arranhões e outros danos.
        
               



                     

A lógica que é necessária para viabilizar esta aplicação está baseada em uma maneira diferente de programação computacional de nome Meld (), e para uma breve explanação, vou traduzir o resumo do artigo com o titulo: 

Meld: A Declarative Approach to Programming Ensembles
Michael P. Ashley-Rollman, Seth Copen Goldstein, Peter Lee, Todd C. Mowry, Padmanabhan Pillai

This paper presents Meld, a programming language for modular robots, i.e., for independently executing robots where inter-robot communication is limited to immediate neighbors. Meld is a declarative language, based on P2, a logic-programming language originally designed for programming overlay networks. By using logic programming, the code for  an ensemble of robots can be written from a global perspective, as opposed to a large collection of independent robot views. This greatly simplifies the thought process needed for programming large ensembles. Initial experience shows that this also leads to a considerable reduction in code size and complexity.
An initial implementation of Meld has been completed and has been used to demonstrate its effectiveness in the Claytronics simulator. Early results indicate that Meld programs are considerably more concise (more than 20x shorter) than programs written in C++, while running nearly as efficiently.

" Este documento apresenta Meld, uma linguagem de programação para modulos de robots, por exemplo, para robots operarem independentemente onde a comunicação inter- robot é limitada em relação aos vizinhos imediatos.
Meld é uma linguagem declarativa, baseada em P2 uma linguagem de programação lógica  originariamente desenhada para programação transparente (sem a necessidade de detalhar exaustivamente a rede) de networks (redes de trabalho)
Por usar programação logica, o código para um conjunto de de robots pode ser escrito á partir de uma perspectiva global, em oposição a uma grande coleção de pontos de vista de robots independentes.
Isto simplifica significativamente  o processo necessário para pensar a programação de grandes conjuntos. Experiências iniciais mostra que isto também conduz para uma consideravel redução no tamanho do código e complexidade.
Uma inicial implementação de MELD está sendo completada e sendo usada para demonstrar sua efetividade no simulador de Claytronics.
Resultados iniciais indicam que programas com Meld são consideravelmente mais concisos (mais de 20 vezes menores). do que programas escritos em C++, enquanto funcionam bem e com eficiência."
Veja uma simulação de 10M catoms fazendo GHC (video)

Diferentemente da holografia onde não é possivel haver interação com a forma visualizada Claytronics proporcionará a interação manual e talvez até olfativa

                                  
                                   
                                               Projeção Holográfica
Podemos dizer que já é possível intuir algumas aplicações a partir de cenas mostradas pelas telas do cinema e da televisão, cito o seriado CSI - New York que passa no Brasil, que no 

                                  
momento da abertura ou em algumas autópsias dos episódios, aparece a figura de um perito legista examinando a renderização de um corpo.