terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Enterro do não consigo!!!!


                               
            
O Enterro do não consigo

(Adaptado do livro “Canja de Galinha para a Alma”, de Jack Canfield e Mark Victor Hansen, Editora Ediouro)

Também não é demais transcrever a lição memorável inserida na história conhecida
como “O Enterro do ‘não consigo”, que foi contada por Chick Moorman, e aconteceu numa
escola do ensino fundamental no Estado de Michigan, Estados Unidos da América. Ele era
coordenador e incentivador dos treinamentos que ali eram realizados e um dia viveu uma
experiência muito instrutiva, conforme ele mesmo narrou:
Tomei um lugar vazio no fundo da sala e fiquei assistindo. Todos os alunos estavam
trabalhando numa tarefa, preenchendo uma folha de caderno com ideias e pensamentos.
Um aluno de dez anos que estava mais próximo de mim, estava enchendo a folha de “não consigos”:
– “Não consigo chutar a bola de futebol para além da intermediária”.
– “Não consigo fazer divisões longas, com mais de três números”.
– “Não consigo fazer com que a Debbie goste de mim”.
Caminhei pela sala e notei que todos estavam escrevendo o que não conseguiam fazer:
“Não consigo fazer dez flexões”; “não consigo comer um biscoito só”, etc.
A esta altura, a atividade despertara minha curiosidade, e decidi verificar com a professora
o que estava acontecendo e percebi que ela também estava ocupada escrevendo uma
lista de “não consigos”.
Frustrado em meus esforços em determinar porque os alunos estavam trabalhando com
negativas, em vez de escrever frases positivas, voltei para o meu lugar e continuei minhas
observações. Os estudantes escreveram por mais dez minutos. A maioria encheu sua página.
Alguns começaram outra. Depois de algum tempo os alunos foram instruídos a dobrar as folhas
ao meio e colocá-las numa caixa de sapatos, vazia, que estava sobre a mesa da professora.
Quando todos os alunos haviam colocado as folhas na caixa, a professora, chamada Donna,
acrescentou as suas, tampou a caixa, colocou-a embaixo do braço e saiu pela porta do corredor. Os alunos a seguiram e eu segui os alunos. Logo à frente a professora entrou na sala do
zelador e saiu com uma pá. Depois seguiu para o pátio da escola, conduzindo os alunos até o
canto mais distante do playground. Ali começaram a cavar. Iam enterrar seus “não consigos”!
Quando a escavação terminou, a caixa de “não consigo” foi depositada no fundo e
rapidamente coberta com terra. Trinta e uma crianças de dez e onze anos permaneceram de
pé, em torno da sepultura recém cavada. Donna então proferiu louvores:
– “Amigos, estamos hoje aqui reunidos para honrar a memória do ‘não consigo’.
Enquanto esteve conosco aqui na Terra, ele tocou as vidas de todos nós, a de alguns mais do
que de outros. Seu nome, infelizmente, foi mencionado em cada instituição pública: escolas,
prefeituras, assembléias legislativas e até mesmo na Casa Branca. Providenciamos um local
para o seu descanso final e uma lápide que contém seu epitáfio. Ele vive na memória de seus
irmãos e irmãs ‘eu consigo’, ‘eu posso’ e ‘eu sei’ e ‘eu tenho’. Que o ‘não consigo’ possa descansar
em paz e que todos os presentes possam retomar suas vidas e ir em frente na sua ausência.
Amém.”
Ao escutar as orações entendi que aqueles alunos jamais esqueceriam a lição. A atividade
era simbólica, mas era também uma metáfora da vida. O “não consigo” estava enterrado
para sempre. Logo após, a sábia professora encaminhou os alunos de volta à classe e promoveu uma festa. Como parte da celebração, Donna recortou uma grande lápide de papelão e escreveu as palavras “não consigo” no topo, “descanse em paz” no centro, e a data embaixo. A lápide de papel ficou pendurada na sala de aula de Donna durante o resto do ano.
Nas raras ocasiões em que um aluno se esquecia e dizia “não consigo”, Donna simplesmente
apontava o cartaz “descanse em paz”. O aluno então se lembrava que “não consigo” estava
morto e reformulava a frase.
Eu não era aluno de Donna; eu era o seu coordenador. Ainda assim, naquele dia aprendi
com ela uma lição duradoura.
Agora, anos depois, sempre que ouço a frase “não consigo”, vejo imagens daquele funeral da quarta série. Da mesma forma que os alunos, eu também me lembro de que o “não consigo” está morto!

                                                                                                

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segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Labirintos - O Caminho para o Centro

             
                       
O rei Minos ordenou a construção do labirinto para ser prisão do Minotauro, uma criatura que era metade homem e outra metade touro e vivia na ilha de Creta.

Confiou o projeto do labirinto ao mestre artesão Dédalo, célebre também como inventor.


Na antiguidade, o labirinto se tornou sinônimo de complexidade e impenetrabilidade.

A historia do labirinto parece conjurar duas noções – o palácio de Knossos que tinha 

                             Palácio de Knossos. Foto: binik / Shutterstock.com 
                         Palácio de Knossos. Foto: binik / Shutterstock.com

centenas de aposentos 
                                          

e parecia impenetrável, e desenhos de labirintos encontrados em antigos relevos e moedas.

                                        

                                       

Mas porquê o labirinto, e o Minotauro?

Bem, temos que o jovem Androgeu filho do rei Minos durante as Penatenéias, combateu com 
                            

tanta habilidade e entusiasmo que ganhou todos os prêmios.

Os jovens das cidades de Megará e Atenas, perturbados por seus sucessos, ou os próprios atenienses inseguros devido as suas ligações com os Palântenidas, tiraram-lhe a vida.


E assim, para vingar a morte de seu filho o rei Minos sitiou a cidade e tomou Atenas e Megará, e impôs aos vencidos as mais duras condições.

Os atenienses foram obrigados a mandar a cada sete anos, para Creta, sete rapazes e sete moças, escolhidas de maneira aleatória para servir de pasto ao minotauro que vivia no celebre labirinto.

O tributo já havia sido pago por três vezes quando Teseu filho do rei Ageu, líder de Atenas, se ofereceu para libertar seus concidadãos.

Antes de partir, para ganhar a benemerência dos deuses, realizou um grande numero de sacrifícios, consultou o “oráculo de Delfos”, que lhe prometeu bom êxito se o Amor lhe servisse de guia.

Dessa forma, por contar com o amor de Ariadne filha do rei Minos, iniciou a empreitada levando um novelo de lã, ofertado por ela, para marcar o caminho através de labirinto, e assim, poder sair, após matar o Minotauro.

                           

       Theseus’s Voyage to Crete (detail), Master of the Campana Cassone, Musée du Petit Palais, Avignon, France, (Art Resource/NY), c. 1500.

Teseu conseguiu a proeza utilizando uma espada de ouro que era de seu pai o rei de Atenas, quebrando assim, o domínio do rei Minos de Knossos sobre Creta.


Os percursos com design complexos e intrincados, existem na historia à pelo menos 4000 anos.

Nos primeiros 3000 anos eles consistiam-se em simples caminhos em convoluções sem junções ou labirintos de curso simples.

Ou seja, os labirintos, não eram difíceis e complicados, mas eram para caminhadas rituais, corridas e procissões.

Os romanos usavam os motivos labirínticos em pavimentos, através do império romano, freqüentemente usando a imagem de Teseu matando o Minotauro no centro.

Diferentes tradições sobre labirintos desenvolveram-se através da Europa. Mais de 600 labirintos de pedra, se alinham na Escandinávia as margens do mar Báltico, com metade deles na Suécia.


Muitos são relatados como construídos por pescadores que caminhavam através deles na esperança de boa pesca e um retorno seguro.


Outros tinham nomes que os ligavam a episódios românticos, fertilidade e o nascimento de 
                                  
                                                           Julian's  Bower

uma nova vida, tais como Julian’s Bower, Maiden’s Bower (um nome comum para locais com labirintos gramados).

A Inglaterra contém muitos caminhos intrincados com percurso único, alguns do chamado período idade das Trevas quando muitos deles haviam sendo criados por invasores nórdicos e aventureiros. Na Alemanha, os mesmos caminhos gramados intrincados de percurso único eram usados para processos rituais por jovens, quando eles alcançavam a idade adulta.


No século 13 na França, caminhos de design complexos foram cuidadosamente pavimentados pelo Cristianismo Medieval, com nomes como, caminho de Jerusalém, refletindo as recentes jornadas

                           

para as cruzadas.


Walking the Labyrinth

The labyrinth is a path of prayer for all people seeking the divine, regardless of the tradition in which one stands. The winding path leading to the center, based on a labyrinth laid in the floor of Chartes Cathedral around 1220, serves as a mirror to reflect the movement of the Spirit in our lives.
The labyrinth has only one path so there are no tricks to it and no dead ends. Walking the path with an open mind and an open heart touches our sorrows and releases our joys.

                                       


                                                         Chartes Cathedral
Caminhando pelo Labirinto
O labirinto é um caminho de preces para todas as pessoas procurarem o divino, independentemente da
tradição religiosa. Os caminhos com curvas sinuosas levam ao centro, baseado em um labirinto pavimentado no piso da Chartes Cathedral ao redor do ano 1220, que serve como um espelho para refletir o movimento de nossa alma em nossas vidas. O labirinto tem somente um percurso onde não há truques ou caminhos sem saídas. Percorrendo o caminho com a mente e o coração abertos, afastará nossas tristezas e acentuará nossas alegrias.


O design é cruciforme e tem treze caminhos em anéis, durante a caminhada ao longo destes caminhos, os 
                                             

suplicantes podiam pensar na inexorabilidade do tempo e no caminho da vida depois da morte para a salvação como já mencionado.

Uma interpretação do cristianismo equipara o caminhar pelo labirinto ao Cristo descendo ao inferno e retornando para a vida eterna.

Muitos labirintos como já dito anteriormente, eram conhecidos como Caminho para Jerusalém e seguir por seu trajeto (algumas vezes sobre as mãos e os joelhos) era visto como representação da peregrinação à Jerusalém, por aqueles incapazes de empreenderem a jornada até lá.

O labirinto equipara-se como nós podemos nos sentir procurando voltar a um período de nossas vidas para ver uma grande representação de como suas sinuosidades e mudanças tiveram contribuição no arranjo total e na direção que nos trouxeram ao presente.

Atualmente os labirintos são vistos também de outras formas e utilizados em funções relaxantes e também educacionais.
Assim, labirintos são pensados para melhorar a correta atividade do cérebro e a execução de alguns pode ser divertida e anti-stress.


                         



                             Cretan labyrinth. [Online image] Retrieved January 21, 2008 from      http://mythology.ourgardenpath.com/2006/11/14/the-ever-revolving-cycle .   
Labirintos são pensados para melhorar as atividades do lado direito do cérebro e também fazer as pessoas ficarem alegres e sem stress.

Labirintos na escola
Neste item vou utilizar trechos que traduzi do paper Labyrinths: Yesterday, Today and Tomorrow– Implications for Education postado em education.missouristate.edu/assets/ele/aesmichaels.pdf. ao qual recomendo a leitura., pois há excelentes informações.

The labyrinth is also a natural vehicle for interdisciplinary and multicultural education. It has inherent connections to history, math, geometry, social studies, art, music, literature and, of course, religion. Students need very little prompting to participate in a labyrinth walk making this an inherent motivational tool for education. It seems to invite them to participate on deep intuitive levels that we are just beginning to explore and understand.
“Os labirintos são também um natural veiculo para a educação interdiciplinar e multicultural. Ele tem melhorado conexões para a história, matemática, geometria, estudos sociais, arte, musica literatura e naturalmente, religião.

Estudantes necessitam de muito pouco estimulo para participar de uma caminhada em um labirinto, fazendo dele uma ferramenta de motivação para a educação.
O labirinto parece convida-los à participar em um profundo nível intuitivo que nós estamos apenas começando explorar e entender”. 

                                         

Pesquisadores nos ultimos 10 anos notaram beneficios para adultos e crianças depois de caminharem por labirintos.Health professionals (Carnes, 2001; Griffith, 202; Nicolson, 2002; Older, 1998) e os clérigos (Schlumph, 2000) a tempos reconhecem o benefícios advindos do caminhar por labirintos e educadores estão começando se juntar ao ranking.
Alguns desses benefícios incluem: abaixamento da pressão do sangue, sentimento de calma, melhor desempenho na resolução de tarefas, talvez como resultado de uma melhora no foco enquanto caminha e o corpo se movimenta. Outra pesquisa sugere que a paz da mente e a melhora na função cognitiva podem ser resultados vindos deste equilíbrio do cérebro, que também resulta em melhor equilíbrio do corpo.
No final do referido artigo há o seguinte texto:
The United States is part of the renewed interest in the labyrinth worldwide. Marge McCarthy (2007) said, “…we know of school labyrinths in at least 18 states as well as in Germany, Scotland and South Africa.” Of course, there are many more that are unreported. It seems that a new holistic, multi-faceted tool is being brought to our attention. Who knows for sure what the exact purposes and outcomes were of the ancient models? It is our future, our destiny, to define and utilize, to take advantage of this opportunity in history to rediscover the deep “mysteries” of this most amazing gift.

Os Estados Unidos é parte do renovado interesse mundial nos labirintos Marge McCarthy (2007) disse, “... nós conhecemos labirintos escolares em pelo menos 18 estados, como também na Alemanha, Escócia e África do Sul”. Naturalmente, existem muitos mais não relatados. Desta forma parece que uma nova holística, multifacetada ferramenta esta sendo trazida para a nossa atenção.

Quem conhece com certeza quais os exatos propósitos e resultados que vinham dos modelos antigos ?

Este é nosso futuro, nosso destino, para definir e utilizar, para ter a vantagem desta oportunidade na história, para redescobrir os profundos “mistérios” deste maravilhoso presente.
No mesmo artigo há os seguintes tópicos

Cancer Treatment Centers

It is well known that the labyrinth experience has very calming and de-stressing effects. Therefore, the medical profession has begun to integrate it with various treatments and purposes. Some of the medical uses are for patient support during chemotherapy as well as for the calming effects, which are beneficial for caregivers. Outside the Celilo Cancer Center at the Mid-Columbia Medical Center.
            

      
                               Celilo Cancer Center labyrinth. [Online image] Retrieved January 11, 2008 
                                         from Celilo Cancer Center labyrinth. [Online image] Retrieved January 11, 2008 from
Alzheimer’s Treatment Center
One of the most widely known and, perhaps, feared diseases other than cancer is Alzheimers. Since evidence suggests the labyrinth has effects on the brain, it is logical to connect the labyrinth to this disease. Much work still needs to be done but the future is promising:

The mind begins to short circuit. Performing tasks that once were as natural as breathing becomes a source of frustration. Confusion begins to crush hope. The caregivers for early- to mid-stage Alzheimer's residents know that these misfires aren't going to go away. At the Alexian Brothers Valley Residence (ABVR) in Chattanooga, Tennessee, an ancient ritual--walking the labyrinth-- is being used both as a therapy and a devotional aid for these residents. It taps into the spiri-tuality that remains deep within their hearts and gives them "A Place Where They Can't Get Lost"-the name of the ABVR labyrinth project (Carnes, 2001).

Centro de Tratamento de Alzheimer

Uma das mais largamente conhecidas e talvez mais temida doença depois do câncer é o mal de Alzheimer.
Desde que evidências sugerem que o labirinto tem efeitos sobre o cérebro, está sendo lógico conectar o labirinto a esta doença. Muito trabalho ainda é preciso ser feito, mas o futuro é promissor:
A mente começa a ter um curto circuito. Realização de tarefas que eram antes tidas como naturais como respirar se tornam fonte de frustração.
A confusão começa a esmagar as esperanças. Os "cuidadores" para os residentes com Alzheimer em inicio do estágio médio conhecem essas falhas que não levam a lugar algum.
No Alexian Brothers Valley Residence (ABVR) em Chattanooga, Tennessee, um antigo ritual de andar pelo labirinto está sendo usado em conjunto como uma terapia e uma ajuda para a devoção destes residentes.
Isto fortalece a espiritualidade que resta no fundo de seus corações e dá à eles “ Um lugar onde eles não podem se perder”- o nome do é projeto labirinto ABVR (Carnes, 2001).

Mazes (Arranjo complicado de caminhos)



Estes são definidos como sendo variados percursos, isto significa que pode haver numerosas rotas – ambas verdadeiras e falsas.

Em vários pontos, nos é dado uma escolha de caminhos e conseqüentemente nós iremos provavelmente encontrar muitos caminhos sem saída. Isso favorece muitas condições para confusão.

Embora exista certos métodos e estratégias que podem nos ajudar encontrar nossa rota pelos caminhos complicados, existirá inevitavelmente envolvido um certo grau de incerteza e sorte em alguns mazes, onde é possível ficar perdido tentando encontrar o centro, mas enquanto a inicial euforia de encontrar a meta subsiste, nós compreenderemos que provavelmente teremos dificuldade para orientarmo-nos novamente para a saída (a menos que usemos uma trilha como fez Teseu).

E por colocar-nos sob alguma pressão, os mazes podem trazer-nos benefícios e revelar-nos diferentes aspectos de nosso caráter que ressalta nossa habilidade de lidar com o desconhecido.

Esta é uma situação que qualquer um que tenha empreendido uma viagem de forma independente terá enfrentado.

Usando a analogia da jornada através da vida que nós equiparamos ao labirinto, isto pode ser dito que o maze pode ser parecido com o sentimento na vida quando nós estamos no meio do nevoeiro e apenas vemos nosso redor imediato e suas circunvizinhanças.

A Inglaterra contém muitos caminhos intrincados com percurso único (labirintos), alguns do chamado

                     
                
                                                      Saffron Walden, Essex, UK, (1699).

período idade das Trevas quando muitos deles haviam sendo criados por invasores nórdicos e aventureiros.

Na Alemanha, os mesmos caminhos gramados intrincados de percurso único eram usados para processos rituais por jovens, quando eles alcançavam a idade adulta.

Muitos caminhos ingleses com design intrincados cobertos de relva foram reconstruídos para desconecta-los de suas origens pagãs.

Durante a idade media jardins formais voltaram a se formar através da Europa. Intrincados caminhos cercados por árvores ou vegetação, tornaram-se entretenimento para reis e príncipes, e no inicio somente eram encontrados em ricos palácios.

O movimento do renascimento que começou na Itália no século dezeseis e cuja influencia se espalhou através da Europa, incluiu o uso de cercas entre os jardins com cortes artísticos ou figuras de animais e com design complexos.


 
Muitos caminhos ingleses com design intrincados cobertos de relva foram reconstruídos para desconecta-los de suas origens pagãs.
Durante a idade media jardins formais voltaram a se formar através da Europa. Intrincados caminhos cercados por arvores ou vegetação, tornaram-se entretenimento para reis e príncipes, e no inicio somente eram encontrados em ricos palácios.
O movimento do renascimento que começou na Itália no século dezeseis e cuja influencia se espalhou através da Europa, incluiu o uso de cercas entre os jardins com cortes artísticos ou figuras de animais e com design complexos.
Os paises baixos se tornaram especialmente hábeis em cercas com design complexos, e Willian II, 

                                 The maze at Hampton Court Palace 
Hampton Court Maze - the most famous maze in the world - See more at: http://www.hrp.org.uk/HamptonCourtPalace/maze#sthash.PsuOTB0y.dpuf
               Hampton Court Maze - the most famous maze in the world - 
See more at: http://www.hrp.org.uk/HamptonCourtPalace/maze#sthash.PsuOTB0y.dpuf
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construiu o famoso caminho cercado em 1680 da Hampton Court Palace na Inglaterra.
Vários caminhos com design complexos foram construídos na Alemanha, onde eles eram chamados Irrgarten, literalmente “Jardim de Erro”.

Bem, para encerrar esta pequena incursão pelo assunto labirinto, vou utilizar as palavras de Jeff Saward (2003) de Labyrinthos (labyrinthos.net) que fornece uma visão atualizada da história recente dos labirintos.
“Durante os ultimos 50 anos ou mais o simbolo do labirinto e seus correspondentes mitos tem tido uma rápida evolução, trazendo novamente uma vibrante concepção á qual tem infiltrado muitos aspectos na consciência publica.  
                                    

 Labirintos dá para designers e criadores, inspiração para seus trabalhos no mundo da arte; labirintos estimulam pesquisadores na pesquisas para aprofundar e entender mais intimamente as conexões com a nossa vida.

O aumento de interesse tem trazido pessoas para partilhar de forma conjunta e a refletir mais sobre seus pensamentos entre si.

Labirintos não são somente utilizados em atividades de nível espiritual, mas também, em modernas tecnologias e mídias - ...o labirinto tem sido apropriado pela mídia como um tema para jogos de computadores, estratégias financeiras, exibição em filmes e também na televisão” .(Saward, 2003).


              
                

Caminhando, Walking, gehen, Kululuta, ambulare, caminando, marchant, camminando.....ad infinitum....
                                        


                                   

O filósofo Aristóteles ensinava caminhando pela alameda ao lado do perípatos de seu Liceu.
Gostava de andar compassadamente enquanto ensinava, hábito que deixou para os futuros pensadores e inspirou o que viria a se chamar Escola Peripatética de Filosofia.