sexta-feira, 30 de agosto de 2024

Nicolelis e Centro do Cérebro no RN

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O estado do Rio Grande do Norte é uma das vinte e sete unidades federativas do Brasil, localizado a nordeste da Região Nordeste e o quinto menor estado do Brasil, ocupando uma área de 52 811,047 km² (0,62% do território nacional).
Devido à localização geográfica em território brasileiro, o Rio Grande do Norte é referido como "esquina do continente". É a unidade de federação mais próxima dos continentes africano e europeu. Também faz parte do território potiguar o Atol das Rocas,
Que é uma reserva biológica marinha considerada patrimônio da humanidade pela UNESCO.[4]
       
                                
     Atol das Rocas, fotografado da Estação Espacial Internacional durante a Expedição 22

 Ele é o décimo sexto estado mais populoso do país, com mais de três milhões de habitantes que se distribuem por 167 municípios, sendo décima terceira unidade da federação brasileira com o maior número de municípios. A capital é o município de Natal, localizado na região leste do estado.
(https://pt.wikipedia.org/wiki/Geografia_do_Rio_Grande_do_Norte)

  A cana-de-açúcar foi a primeira atividade econômica do Rio Grande do Norte. Essa atividade começou a ser desenvolvida no início do século XVII, quando familiares de Jerônimo de Albuquerque Maranhão fundaram o Engenho Cunhaú, no atual município de Canguaretama. 
Na segunda década desse século há a fundação de um segundo engenho, o Engenho Ferreiro Torto, localizado no atual município de Macaíba.

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                      Estátua do escravo enterrado vivo e que hoje assombra o solar, segundo a lenda (Imagem Google.cpm.br)

"A lenda conta que a filha do senhor do engenho se apaixonou por um escravo. Esse assunto já era notícia do engenho até que um dia o pai viu os dois conversando. Então, resolveu agir rapidamente, pegou uma arma para matar o escravo, mas quando atirou, sua filha se botou na frente e o pai acabou matando-a. A ira se misturou ao pânico, convocou os capitães-do-mato e ordenou que o enterrassem  o escravo vivo.http://blog.tribunadonorte.com.br/abelhinha/82624/82624



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Agora. vou inserir partes de trechos (destaques colocados por mim) retirados de  http://brasileiros.com.br/2016/02/uma-utopia-made-macaiba/
" Em março de 2003, o estado do Rio Grande do Norte foi surpreendido com a notícia de que cientistas brasileiros, radicados no exterior há vários anos, pretendiam instalar na periferia da capital potiguar um grande instituto internacional de pesquisa, focado no estudo do cérebro e da mente. De repente, e de forma totalmente inusitada, a neurociência entrava na pauta de um dos menores e menos desenvolvidos estados do Brasil; um recanto típico do paradisíaco Nordeste brasileiro do início do século 21, onde a beleza natural sem igual se via sitiada, por todos os lados, por baixos índices de desenvolvimento humano e pelo pior sistema educacional público do País. 

O anúncio público, do que para muitos parecia um mero delírio utópico de algum cientista exilado, se deu durante uma entrevista ao vivo, no pequeno estúdio da TV Universitária, pertencente à Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Levando-se em conta as primeiras perguntas dos ouvintes, o que causou mais espanto foi a revelação do objetivo central da proposta dos “estrangeiros”: usar a ciência de ponta como um agente de transformação social.  
Depois daquela noite, pelos próximos anos, o Rio Grande do Norte se transformaria no primeiro laboratório brasileiro de uma nova forma de fazer ciência: a ciência voltada para o desenvolvimento social e econômico de toda uma comunidade de excluídos que vivia, até então, quase à margem do sistema político-econômico vigente. 
Para implementar o projeto de transformação social por meio da prática científica, essa utopia nordestina propôs construir um “Campus do Cérebro” na zona rural da pequena cidade de Macaíba, na região metropolitana de Natal. Nesse Campus do Cérebro seria implementada a filosofia de usar a neurociência como foco de um programa educacional, começando no pré-natal das mães dos seus futuros alunos e continuando, com uma escola de tempo integral, a seguir seus pupilos, desde o nascimento até o final do ensino médio. Esse programa, hoje conhecido mundialmente, foi batizado com o sugestivo nome de Educação para Toda a Vida.
O autor do feito é o neurocientista Miguel Angelo Laporta Nicolelis (São Paulo, 7 de março de 1961) é um médico e cientista brasileiro, considerado um dos vinte maiores cientistas do mundo no começo da década passada pela revista "Scientific American".[2] Foi considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009.[3] Nicolelis foi o primeiro cientista a receber no mesmo ano dois prêmios dos Institutos Nacionais de Saúde estadunidenses e o primeiro brasileiro a ter um artigo publicado na capa da revista Science.[4] (https://pt.wikipedia.org/wiki/Miguel_Nicolelis)

Miguel Nicolelis, fez medicina e doutorado na Universidade de São Paulo, e pós-doutorado na Hahnemann University da Filadélfia (EUA). Desde 1994, trabalha na Duke University, onde é professor nos departamentos de neurobiologia, engenharia biomédica e psicologia. Em 2001, fundou o Centro de Neuroengenharia da Duke, o qual dirige até hoje. Membro das academias Francesa, do Vaticano e Brasileira de Ciências, Nicolelis recebeu mais de 30 prêmios internacionais. Com John Chapin, foi o idealizador da interface cérebro-máquina. O primeiro livro dele, Muito além do nosso eu, foi traduzido em 10 línguas. Há, ainda, quem considere o cientista o brasileiro mais próximo do Prêmio Nobel. O cientista adora futebol e é, declaradamente, devoto do Palmeiras. 

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No Câmpus do Cérebro, o momento atual é de ampliação das atividades. A instituição prevê a abertura de 30 laboratórios e a criação do programa de graduação (que já tem mestrado e, agora, se volta para implantação de doutorado) em área de estudo que não existe no Brasil: a neuroengenharia, fusão da neurociência com a engenharia mecânica. O sonho, explica o professor, é que o local atraia talentos e se torne referência, “um legado como projeto educacional e científico”, para o Brasil e o mundo. “E, com relação à pesquisa na área de interfaces cérebro-máquina, eu me daria por satisfeito se ela se transformasse em terapias para moléstias neurológicas. É meta ambiciosa. Há moléstias como mal de Parkinson, paralisias e epilepsia que não têm tratamento”, recorda.
(http://www.uai.com.br/app/noticia/e-mais/2016/02/25/noticia-e-mais,177438/miguel-nicolelis-lanca-o-livro-made-in-macaiba.shtml

O projeto andar de novo

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O texto abaixo foi retirado integralmente de http://www.natalneuro.org.br/projetos/projeto-educacao.asp 
para divulgar projetos que resultam efeitos perseguidos na retórica e nunca concretizados devido a falhas conceituais e intencionais.
Pois, aqui está demonstrado que sem a presença da grande mídia, sem retórica e falácia é possível criar bases que fundamentem o crescimento do país, nosso País. 




                      
Projeto de Educação Científica
 
Estimular os adolescentes que estejam regularmente matriculados e cursando do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental II da rede pública de ensino a se expressarem fundamentando cientificamente suas ideias e a desenvolverem a consciência crítica da realidade em que vivem ampliando assim suas possibilidades de se assumirem sujeitos de direitos e deveres à educação de maior qualidade humana e à cidadania, é o objetivo principal do processo de ensino e aprendizagem da Escola Alfredo J. Monteverde - unidades Natal e Macaíba/RN – e do Centro de Educação Científica de Serrinha/BA.
Histórico
Em fevereiro de 2007 foi inaugurada a unidade de Natal da Escola Alfredo J. Monteverde, que conta, atualmente, com sete oficinas (Ciência e Tecnologia, Ciência e Comunicação, Ciência e Robótica, Ciência e História, Ciência e Química, Ciência e Biologia e Ciência e Física) e 616 alunos.

No mesmo ano, em setembro, inaugurou-se o trabalho da unidade de Macaíba da Escola Alfredo J. Monteverde, que conta com quatro oficinas (Ciência e Tecnologia, Ciência e Arte, Ciência e Ambiente, e Ciência e História) e 400 alunos.

No ano de 2010 inaugurou-se a unidade de Serrinha, que contém quatro oficinas (Ciência e Tecnologia, Ciência e Robótica, Ciência e Ambiente e Ciência e Arte) e 400 alunos.

Também neste mesmo ano, implantou-se o programa Cientistas do Futuro parte integrante do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Interface Cérebro-Máquina (INCEMAQ) com sede no IINN-ELS. O programa atende 16 alunos do Ensino Médio de escolas públicas.  Os alunos participam de atividades de educação científica na Escola Alfredo J. Monteverde de Natal e de pesquisa científica no Laboratório de Pesquisa do IINN-ELS. Aqui o link do blog produzido pelos alunos: http://incemaq.blogspot.com.br/

Atualmente, integram-se 1416 alunos que participam do projeto no período da manhã ou no período da tarde, em horário contrário ao da escola regular.
Proposta
O objetivo é promover a Educação Científica, a fim de difundir e ensinar os princípios básicos da metodologia científica, bem como o exercício da formação científica que não está ao alcance de todos os setores da sociedade, contribuindo para o processo de Inclusão Social.
A proposta integra conteúdos de diferentes disciplinas que não se apartam da vida dos alunos, pois projetos científicos precisam servir à cultura e à coletividade, favorecendo a diversidade de olhar a realidade e de melhor compreendê-la para transformá-la sempre em patamares mais humanos.
No processo de formação continuada das equipes pedagógicas de Natal, Macaíba e Serrinha, que se desenvolve em reuniões semanais, todas às sextas-feiras, integram-se mensalmente, no período da tarde, educadores das escolas públicas de referência dos nossos alunos em cada uma das unidades.
Atividades
A proposta desenvolve-se em Oficinas e Laboratórios, na maior parte do tempo, porém, espaços de convivência, refeitórios, corredores, bibliotecas, todos são laboratórios de conteúdos, onde se processa e se produz concomitantemente, ensino e aprendizagem, sem perda de tempo.
Entre outras definições, o termo oficina significa lugar onde se verificam grandes transformações. Tais transformações, no nosso caso, ocorrem dentro de espaços e tempos, intencionalmente planejados para a produção de conhecimentos científicos relacionados à realidade sócio- histórica- cultural dos nossos alunos visando desvelá-la, interpretá-la criticamente e transformá-la.
Todas as oficinas atuam nos campos:
  • da mídia do rádio, TV, dos periódicos e da Internet;
  • das tecnologias analógicas e digitais;
  • das técnicas de fotografia e de edição de som e de vídeos;
  • da identidade sócio- histórico- cultural;
  • da ética e da cidadania;
  • das ciências relacionadas à vida humana, ao ambiente e aos espaços de vida, ao estudo das comunidades, ao estudo da composição dos objetos e materiais;
  • da leitura, da escrita, da matemática, e da geometria.
                      
                                   


Fontes de consultas: 
http://aasdap.org.br/
http://professormarcianodantas.blogspot.com.br/2013/08/a-economia-primaria-do-rio-grande-do.html

       



Tempestades Sinápticas

 

                                                     Tempestades Sinápticas

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                                                Processo de Decisão


Talvez, uma boa maneira de analisar pensamentos recorrentes, seja escrever sobre eles, pois quando colocados em algum substrato material ou virtual, podemos encará-los e confrontá-los com as nossas percepções internas e externas para tentar entender os motivos que causam a confusão.

O avanço tecnológico para a maioria das pessoas traz mais confusão ao invés de entendimento sobre o que está acontecendo e isso ocorre devido a rápida incorporação de vários avanços científicos alguns antigos, mas nem por isso, triviais que estão embutidos nas tecnologias emergentes e abrangem desde a robótica aos avanços da IA com suas várias ramificações.

Vale dizer que os avanços tecnológicos são inseridos nas ativídades cotidianas sem o domínio científico e de suas consequências por grande parte de seus usuários.

Na presente data na qual escrevo meus pensamentos  boa parte de minhas energias estão empenhados no deslinde dos mistérios – pelo menos para mim – da Teoria da probabilidade e da Estatística e o motivo é o mencionado anteriormente, falta do domínio científico embutido nos atuais avanços tecnológicos entre os quais coloco a crescente digitalização em todas as atividades tendo como carro chefe a IA e suas ramificações.

A IA é instigante por sua natureza multidisciplinar, porém, este é o fator que dificulta sua compreensão e torna sua curva de aprendizado






                                                                  Curva de aprendizado


íngreme e em constante evolução que irá talvez, até o conceito de singularidade que é uma palavra oriunda do inglês “Singularity” e foi adotada por matemáticos para denotar um valor que transcende qualquer limitação finita, como a explosão de magnitude que resulta quando se divide uma constante por um número que cada vez fica mais perto do zero considere-se por exemplo, a função simples y= 1/x.

Quando o valor de x se aproxima-se de zero, o valor da função (y) alcança altos valores, porém, temos que considerar a impossibilidade de se alcançar um valor infinito devido a impossibilidade da divisão por zero.





                                                                Curva da função


Também há no livro A singularidade está próxima do cientista Ray Kurzweil na pág 38 diz o seguinte: “ Olhando várias décadas à frente, a Singularidade começará com a quinta época. Resultará da fusão do vasto conhecimento incorporado em nossos próprios cérebros com muito maior capacidade, velocidade e compartilhamento de conhecimentos de nossa tecnologia.

A quinta época permitirá que nossa civilização homem-máquina transcenda as limitações do cérebro humano, que são de meras centenas de trilhões de ligações por demais vagarosas.”

Neste meu percurso pela curva de aprendizado deparo-me com coisas instrutivas e também muito interessantes, por exemplo no livro “O andar do bêbado” de Leonard Mlodinow há uma questão de Marilyn Vos Savant conhecida como a mulher com o QI mais alto do mundo registrado no Guinness World Records.


A questão é a seguinte: “ Na Universidade Duke, dois alunos receberam notas máximas em químicas ao longo de todo o semestre. Mas na véspera da prova final, os dois foram a uma festa em outro estado e não voltaram à universidade a tempo para a prova.

Disseram ao professor que um pneu do carro havia furado e perguntaram se poderiam fazer uma prova de segunda chamada.

O professor concordou, escreveu uma segunda prova e mandou os dois a salas separadas.

A primeira pergunta (na primeira página) valia meio ponto. Eles viraram então a página e encontraram a segunda pergunta, que valia 9,5 pontos:”Qual era o pneu? Qual a probabilidade de que os dois alunos deem a mesma resposta?


                                                                  A escolha

Para encontrar a resposta temos que conhecer o conceito de espaço amostral onde todas as combinações possíveis são agrupadas e também o de espaço de eventos que é a apresentação da quantidade de intervenções possíveis no espaço amostral.

Vale ressaltar que as interpretações probabilísticas são formalizadas atráves de um número reduzido de proposições fundamentais - os axiomas – a partir dos quais é possível obter, por dedução lógica, proposições ou teoremas que com os axiomas dão corpo a teoria matemática da probabilidade.

E o resultado apresentado nos dá uma amostra da magnitude de um possível resultado que nos leva a outro raciocínio que abrange o ramo da estatística e que é de difícil compreensão sem o domínio da teoria da probabilidade.

Na estatística há a estatística descritiva e inferência estatística, cada uma com funções e objetivos distintos, a descritiva resume e descreve os dados de forma clara e organizada utilizando tabelas, gráficos e medidas de resumo.

Já a inferência estatística tem por objetivo fazer previsões ou, tirar conclusões sobre uma população com base em uma amostra de dados, utilizando a estimativa de parâmetros e testes de hipóteses.