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A Paleta de Narmer refere-se a uma placa cerimonial egípcia (ou, segundo outros autores, uma base para maquiagem) com inscrições e relevos representando o acontecimento táhistórico da unificação do Alto e Baixo Egipto sob o rei Narmer (possivelmente outro nome para Menes ou um antecessor seu) e que data de, aproximadamente, 3100 - 3200 a.C. contendo alguns dos mais antigos hieróglifos actualmente conhecidos.
Encontrando-se entre alguns achados arqueológicos de 1898 descobertos pelo britânico James E. Quibell, quando da sua escavação em Hieracômpolis (a antiga capital pré-dinastica do Alto Egipto), a peça sobreviveu até aos nossos dias em óptimas condições. O facto de nela se encontrar registrado uma figura histórica que pela primeira vez é identificada pelo nome torna-a numa importante peça não só do legado do antigo Egipto como da história universal.(fonte Wikipedia)
Em uma das faces da paleta (fig.1), na parte superior, encontra-se o nome do rei Narmer, ao centro, ladeado por duas imagens bovinas que tanto podem fazer alusão a deusa Hathor ou mesmo ao boi, simbolizando a força do rei. Logo abaixo aparece o monarca usando a coroa vermelha do Baixo Egito, e sua importância é demonstrada ao ser representado em tamanho maior que as demais figuras que compõem a cena.
Ao lado direito da procissão em que o rei se encontra foram representados dez cadáveres decapitados, ou seja, os inimigos subjugados.
Abaixo desta imagem aparecem dois animais fantásticos com seus pescoços entrelaçados, o que para alguns estudiosos representaria a união entre as províncias do Alto e do Baixo Egito e, portanto a unificação.
Finalizando a cena, na parte inferior encontramos a imagem de um touro, novamente atributo da força do rei, derrotando um inimigo e destruindo a muralha de uma cidade. (JOHNSON, Paul. História ilustrada do Egito antigo. Rio de Janeiro: Ediouro, 2002.)
Um faraó da I dinastia egípcia. Segundo J. Pirenne,
tratar‑se‑ia de Narmer, o primeiro faraó da História. (Fonte: C. A.
Diop. 1967. pr. XVI.)