segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Kilombo - Fortaleza e bastiâo de resistência negra

             



Durante o período de escravidão, foram muitos os protestos e insurreições contra essa dominação, em busca pela sobrevivência em um país com costumes diferentes dos oriundos da África. Só foi possível montar o escravismo diante de uma vigilância ferrenha e uma violência de punição preventiva, estruturada nas relações produtivas diante dos quadros de protestos e resistências por parte dos escravos (Ribeiro, 2006).
A essa dominação colonialista escravagista, surgiram núcleos de resistência e abrigo aos escravos que fugiam e a estes núcleos foram denominados quilombos.
No Brasil, os quilombos tidos como núcleo paralelos de poder, organização social e produção de subsistência, eram considerados a expressão mais radical de ruptura com o sistema latifundiário e escravista, e tinham como emblema principal o quilombo de Palmares. Foram descritos pela legislação da época, com elementos como: fuga, auto-consumo, moradia precária, número mínimo de pessoas, isolamento geográfico e proximidade com uma natureza selvagem que não era considerada como civilização.
A resistência e luta contra o sistema colonialista escravocrata que os oprimia colocava os negros em uma posição ativa diante do contexto em que estavam inseridos(Miranda,2010).
Há registros de que a palavra quilombo foi trazida para o Brasil e a toda a América
por negros africanos escravizados, assumindo sentidos diversos em épocas e regiões diferentes. Esse vocábulo, justamente com seu conteúdo militar e sociopolítico, remete-se a povos africanos de língua bantu, como os Umbungala, os Mbundu, os Kongos, os Ovimbumdue e os Lunda, apesar de ser originariamente da língua umbundu. A palavra quilombo possui uma conotação que envolve migrações, alianças e guerras em que homens, membros que não se distinguem por filiação ou linhagem eram submetidos aos rituais de iniciação. Esses rituais os retiravam da proteção de suas linhagens e os integravam em uma organização como co-guerreiros e super homens imunes ás armas de seus inimigos (Calheiros& Stadtler,2010).

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

DR - das Caveiras

                   n
Quando fiz esta pequena animação estava pensando na forma como percebemos o mundo ao nosso redor e se realmente vemos o que está a nossa frente ou se somente percebemos aquilo aquilo que nosso cérebro esta preparado para receber.
Ou ainda, se nosso cérebro nos induz a vermos o que ele interpreta como real de forma independente. Na teoria da Gestalt existem explicações que induziram-me a idealizar essa animação.